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É mais barato morar nos EUA do que estudar na USP, diz jovem de Manaus aprovado em Yale - Radio Alternativa Fm, 91,7

É mais barato morar nos EUA do que estudar na USP, diz jovem de Manaus aprovado em Yale

Para o jovem manauara Juliano Dantas Portela, de 19 anos, questões financeiras não pesaram em nada sobre a decisão de ingressar em uma universidade norte-americana. Assim que saiu do Ensino Médio, foram quatro aprovações e Juliano precisou se preocupar apenas em escolher aquela que atenderia melhor aos seus anseios profissionais.

“Eu fui aprovado em Yale, Dartmouth, Northwestern e University of Pennsylvania (UPenn). São faculdades norte-americanas ótimas, e todas elas oferecem bolsa para estudantes internacionais, bolsa de necessidade completamente coberta”, afirmou.

Colocando na ponta do lápis, Juliano explica que é mais vantajoso – e mais barato – se mudar para os Estados Unidos para estudar em uma prestigiosa universidade do que fazer o mesmo no Brasil. Ele usa como exemplo a Universidade de São Paulo (USP), considerada a melhor universidade da América Latina em 2023.

“Se eu fosse estudar na USP, eu ia ter que pagar minha moradia, ia ter que pagar o plano de saúde, ia ter que pagar comida. Só que, com as bolsas que eu consegui nos Estados Unidos, é literalmente mais barato morar nos EUA”, afirma. Ele garante que é tudo coberto pela universidade, desde as necessidades básicas dos alunos até as passagens aéreas.

Acabou optando por Yale, onde vai cursar Ciência da Computação. Mesmo tão distante do Amazonas, a nova casa, no estado de Connecticut, nos Estados Unidos, terá rostos conhecidos. Juliano conta que conhece pelo menos outros sete jovens que deixaram Manaus rumo à mesma instituição.

“Manaus tem uma reputação de mandar alguns estudantes para Yale. Então, eu já tenho um pequeno clube de Manaus lá dentro”, disse ele ao enfatizar que já se sentia familiarizado mesmo antes do início das aulas.

No site da universidade de Yale, há uma explicação sobre como funcionam as bolsas, disponíveis para todos os alunos. Elas funcionam, assim como afirmou Juliano, seguindo dois princípios: o de “need-blind admissions” (admissões cegas, em tradução livre); e o da “ajuda financeira baseada na necessidade”.

Assim, quanto menor a renda da família, maior é a bolsa que o aluno irá receber. Considerando que o cálculo é feito em dólar, até famílias brasileiras de classe média alta, a depender da faixa salarial, podem receber as maiores porcentagens de bolsas.

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